Partenope. De Nápoles, com amor... e comida de conforto
Sergio Botta, um napolitano, e Ivana Mendes, uma franco-portuguesa, conheceram-se em Paris há dez anos. Apaixonaram-se – um pelo outro e pela cozinha – passaram por bistrôs, trattorias, wine bars e hotéis de luxo e viveram em Londres. Em 2023 mudaram-se para Lisboa com um objetivo: abrir um restaurante. Porém, sabiam que precisavam de conhecer primeiro o mercado e foi assim que foram parar ao Grenache. Sergio começou como sommelier e Ivana como empregada de mesa. Ele chegou a gerente, ela a sommelière e, com o resto da equipa, conquistaram uma estrela Michelin. Depois desse marco, ficaram mais três meses e despediram-se. O Partenope, restaurante napolitano, foi o tão aguardado passo seguinte. Abriu em Setembro.
O espaço era um antigo bistrô de cozinha internacional que descobriram online. Depois de o visitarem, perceberam que era perfeito: pequeno e acolhedor, perto de casa e com algo fulcral – exaustor e ventilação para poderem cozinhar à vontade no fogão e na bancada visível da sala, apenas separados por um balcão. As pinturas em tons laranja e amarelo e as pequenas obras, como o revestimento do balcão com azulejos portugueses, foram feitas pelos próprios. Lá dentro, há espaço para 18 pessoas, e no deck exterior, com vista desafogada sobre o Tejo, cabem mais oito.
A Feira da Ladra, logo em cima, que acontece às terças-feiras e sábados, tem dado uma ajuda no movimento, sobretudo ao fim-de-semana. “Também temos estrangeiros instalados em Airbnb e, aos almoços, pessoas que